quinta-feira, 30 de julho de 2009

Anda em pé e corre deitado


Uma a uma, uma atrás da outra numa perfeita sincronia, uma dança incrível, mais bonita que Ana Botafogo e mais precisa que Deborah Colker. Você cai sutilmente gelada sobre meus ombros quentes e protegidos. Num gingado diferente esconde o Sol sobre tuas nuvens carregadas de medo. Antes Lua e agora Sol. Porque tanta mudança? Triste e cinza, sem arco-íris, gelado. Inverno sopra um pouco de solidão, solidão essa que não quer adentrar, não quer penetrar lá no fundo e se diz impaciente com tanta teimosia. Bloqueio ou medo? Medo da solidão ou da saudade? Solidão, saudade, falta de .. Tudo no fundo representa o mesmo sentimendo, medo. Mas porque tanto medo? Sabemos como isso tudo vai acabar, sempre acaba igual, já vimos essa história várias vezes, não há o que temer, certo?

3 comentários:

Roger disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Roger disse...

medo do esquecimento,pra isso existe o amor.
otimos textos

Anônimo disse...

curto mais muito intenso, ótimo texto :)