E já não me importa mais o que vem a ser a opinião alheia.
O que pensam, o que falam, o que fazem, tantas vidas vazias sendo apalpadas por corações sem calor e sem cor, que a cada dia que passam procuram alguém pra juntar os cacos e formar um um que se solta e vive sozinho mais uma vez procurando alguém que o quebre, e em seguida alguém que o monte, mas nunca alguém que o conserve.
Conservar corações, muitas vezes é conservar sofrimento. Pessoas esquecem que conversar corações, pode ser conservar amor, o sofrimento a gente esquece, passa por cima, supera. O amor, não. Tá ali, adormecido e exalado como sopros fracos em cada fase da vida com uma intensidade menor que a de antes e maior que a próxima. Bem maior que a próxima.
Conservar o que? Pra quem? E porque, né? Tem gente que prefere ser gelo ao inves de derreter e sentir queimar.. Tem gente que prefere não perder a razão e continuar ali, frio, sem calor e sem cor.