Ela vem sofrida, como que se estivesse procurando por um espaço pra sair,
mas a abertura é tão fina, que vem pingo a pingo, gotejar no meu teclado.
Não está mais nas páginas de caderno, no bloquinho da Marilyn, ou no rodapé das provas...
Onde estás então? Porque te prendes?
Me diga onde lhe acho,
vou à procura numa sede imensa de tomar cada gota e matar minha sede!
Sede essa que me persegue todos os dias,
cada segundo tomado por uma nostalgia de não ter-te presente.
Inspiração, volte!