domingo, 7 de março de 2010

Auto - conhecimento

Nostalgia total, parei pra ler todos os depoimentos que já recebi nos dois (?) anos de vida do meu orkut, fora os que são inaceitáveis, não por nada, mas por simplismente expressarem mais que um simples depoimento.
Me deparei com a infantilidade que persegue cada idade, o jeito de escrever, de falar as coisas, de usar gírias, com um pouco de medo continuei lendo até que cheguei ao ponto que me fez parar pra pensar " Quantos deles estavam realmente falando a verdade? " , não que essa pergunta tenha sido a mais importante que parou na minha cabeça, até porque não duvido da sinceridade de um 'te amo' perto dos fatos e de cada fase, o que me fez parar pra pensar mesmo foi a quantidade de pessoas que eu tive do meu lado quando eu mais precisei de um carinho.
Foram inúmeros depoimentos, ligações, scraps, eu lembro até hoje, perfeitamente de cada detalhe... Todo mundo passa por momentos ruins e passei por uns tres seguidos, e depois disso, as notícias ruins não paravam de vir, mas ali, bem pertinho, coladinho comigo eu tive um apoio. Eu não precisa pedir pra ser ouvida, não precisa ligar pra desabafar, as pessoas faziam isso por mim. Por mim! Fui tão amparada e cuidada mas mesmo assim a dor demorou pra passar, por tanto tempo senti como se um pedaço de mim, ou melhor tres, tivessem sido arrancados de lá do fundo, um pedaço que fazia falta. Me protegi da melhor forma que pude, fiz loucuras, cometi erros, decepcionei, briguei, fiquei de mau humor e sem energia, senti tanta falta que gritei de dor! Me escondi. Escondi o que eu sempre tinha sido, escondi meu melhor, me protegi ao me calar frente aos outros, me escondi e fui alguém que eu nunca tinha sido, e até então, não conhecia. Menti pra mim mesma e me desvalorizei, e mesmo assim, eles continuavam ali do meu lado, já eu, sempre com as promessas de ano novo, vida nova.
Mas esse ano foi diferente. Entrei com o pé direito e já no primeiro dia do ano tomei uma atitude que achava que não teria coragem, mas fui e fiz. Viajei dois meses, conheci outas culturas e outras pessoas, conheci gente de valor, que faz porque quer e não pra faze tipo e entre todas essas pessoas, conheci a que mais me ensinou. Todo mundo tem direito a erros sem cota, mas conhecer-se, saber seus limites é tão necessário quanto fazer o que é proibido. Vivi tanta intensidade nessas férias que repus a energia perdida durante dois longos anos, repus enegia e ainda tenho uma reserva escondida pra ninguém tomar de mim. Hoje, hoje eu me conheço um pouco mais, sei meus limites, sei o que me faz bem e o que me faz mal. Entre todas as drogas que eu conheço e já ouvi falar, o conhecimento sempre foi a mais satisfatória, valores novos foram agregados, sentimentos também. Minha vida deu uma volta de cento e oitenta graus e eu confesso, nunca fui tão conhecedora de mim mesma, nunca tinha olhado pra mim e reparado o quanto eu sou bonita por dentro, o quanto eu tinha escondido da minha melhor parte, o quanto eu me amo.
Pode ser narcisismo, entenda como quiser, mas eu me amo. Resolvi deixar o meu "eu desconhecido" de lado e voltar ao meu eu verdadeiro, ao eu que eu nunca deveria ter escondido de ninguém, minha melhor parte. Eu me amo, me conheço, me entendo. Tenho minhas vontades, mas hoje, meus valores são maiores. Meu futuro, meu trabalho, minha vida.
O que não presta? Vai pro lixo, ninguém precisa de restos para ser feliz, ninguém!


Inspiração: Rafaela Marinho

quinta-feira, 4 de março de 2010

Um país de poucos

Apesar de seus mais de 500 anos, o Brasil é um país novo onde as pessoas sempre agem contra o sistema, inclusive os próprios "donos" do sistema.
É corrupção pra cá, mensalão pra lá, fraudes e tudo o que envolve dinheiro está incluída na lista de "Fazeres de um político". Essa cegueira branca que impede alguns de ve a realidade se estende por quilômetros, passando por rios, praias, florestas e a tal cegueira permanece naquele que não quer ver.
É visível a diversidade do país, nossa riqueza está contida em nossas belezas naturais, somos cercados por um mar de morros exuberantes com trilhas e vistas cobiçadas por todos os cantos do mundo, nossas praias são disputadas até o último grão de areia, nossas cachoeiras até a última gota d'água e nossas mulatas... Ah nossas mulatas, são desejadas constantemente por todos que por aqui passam ou ouvem falar.
O Brasil precisa de um verdadeiro psicólogo, porque essa constante falta de vontade de viver, faz com que os "donos do poder", sejam realmente donos.