domingo, 22 de novembro de 2009

Hum...

Quando as coisas tomam um rumo diferente, cheiro de novidade vem pela frente!
As ramificações que a vida toma, são tão inesperadas, uma surpresa por vez, um
sentimento por dentro, refletido por fora.
Ramificações exalam medo, surpresa, alegria. Prevendo uma saudade dessa fase (e que fase),
que tende a permanecer e se despedir se aviso prévio.
Eu conto as horas pro final de semana passar rápido e chegar segunda, eu conto as horas
pra finalmente dizer tchau, e um tchau glorioso, de tarefa cumprida. Eu conto
as horas pra pegar o avião e enfim... sentir saudade.
Vontade de ter e não poder, estados vão nos separar e saudade eu vou sentir,
mas e daí? Quando voltar, pra mim você vai estar, assim, feliz.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Segunda feira monótona (?)

Quando os nossos braços se encontraram novamente, meus olhos só faziam brilhar, enquanto rezava pedindo orientação, fui tomada por uma saudade de deitar em teus braços e ouvir sua voz ao pé do ouvido e quando dei por mim, lá estavamos deitados juntos numa sensação fantástica misturada com saudade e entrega e bem de perto eu pude ver o quanto você continua lindo e adorável por dentro e por fora. Percebi que ainda tens o sorriso mais bonito que já vi, e o abraço mais gostoso que já recebi. Sentia falta dos meus olhos brilhando ao ver você contar sobre seu dia, e pude perceber a falta que faz quando não ouço sua voz do outro lado da linha ou quando a mensagem que recebi não é a sua.

Confesso mais, me pertuba te ver e tão te tocar, me enlouquece querer e te ter aos poucos.. Lembro que me fez um pedido, mas e se eu me apaixonar por um outro alguém? Não, eu não posso, meus olhos brilham por você, com você. Não há espaço pra mais ninguém, não há desejo por mais ninguém, não há amor por mais ninguém.

Provas? Dou-lhe todas que quiser, só não me peça pra te esquecer.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Síndrome Peter Pan aos dezoito!


Me achava uma ninguém antes dos 12, queria tanto que chegasse e que eu pudesse assistir aos filmes no cinema sem precisar pedir autorização dos pais, fiz 12 e a vida continuou normal, ainda não podia entrar em muitos lugares que eu queria e sofri a espera dos 15. Fiz 15, tive minha festa com direito a valsa e tudo o mais, e ainda assim me faltava alguma coisa. O cinema já era praticamente liberado, as matinês também, mas nunca fui muito de ir a matinê e aos 15, a única coisa que eu fazia sozinha era ir a escola, e quando saia a noite, tinha que voltar no máximo meia noite! Fiz 16 e comecei a trabalhar, ganhei uma ligeira independencia financeira (veja bem, bem ligeira mesmo, porque eu não sabia administrar tanta grana assim), e com isso, fui ganhando um pouco mais de confiança da minha mãe, o que me permitiu chegar um pouco mais tarde quando saia a noite, leia-se, duas horas. Há! Cheguei aos 17 ainda trabalhando, e mais! Pagava minhas contas! Nossa, que adolescente não quer isso pra vida toda? Independência financeira total, e ainda consegui comprar minha roupa pro reveillon sozinha, paguei a festa de formatura, pagava meus lanches diários e todas as vezes que eu queria sair, tinha dinheiro sobrando! Só de não precisar ouvir "vai sair com que dinheiro?" era um alívio! Mas cansei. A escola exigia muito de mim e fiquei dependente de novo, e agora, mais especificamente hoje com 18 anos (DEZOITO ANOS), atingi a maior idade, não preciso mais pedir identidade pra entrar em boates, não preciso mais mentir com identidade autenticada, agora eu posso esfregar na cara de todos os que tentaram me barrar alguma vez, "eu tenho dezoito anos e daí? vou quebrar tudo!" haha, mas não é bem assim né, uma vez me perguntaram se eu estava preparada pra isso, e eu, com toda sinceridade, respondi que não. Porque estaria? Eu não quero crescer, não quero responsabilidade, não quero morar sozinha e ter medo do escuro ou talves eu queira MUITO e não saiba. As responsabilidades aumentam, o terceiro ano tá chegando, a faculdade também e eu só tenho dezoito anos. Esperei tanto por ele, rezei para que os dias e as horas passassem mais rápido e eu finalmente pudesse ter dezoito anos e agora que ele chegou, não sei onde colocar tantos números! Já dizia Pedro Bial que conhece caras que aos 40 não sabem o que querem da vida. Algum problema se eu não saber também o que quero aos dezoito? Cada vez me sinto mais um peixinho fora d'água ou muito lá no fundo dela, porque ainda que eu saiba o que quero pro futuro, não tenho certeza. E se eu desistir no meio do caminho?

Tudo bem, dezoito anos não é lá essas coisas, como toda idade, tem seu lado bom e o ruim, mas o que eu quero mesmo, ainda está por vir, minha auto escola bibiiii! Um carrinho bem bonitinho que me leve pro Rio de Janeiro todo com o tanque sempre cheio e ao som de umas músicas muito animadas nesse pré-verão carioca!


Vamo que vamo, hoje é um dia especial, o dia está lindo, já acordei com várias ligações! Cada vez mais eu tenho certeza que as novas amizades que conquistei esse ano são as coisas mais fofas do mundo! Já me acordaram duas vezes cantando parabéns, foi lindo!


Parabéns pra mim, uma dezoitona que não quer crescer!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Vitória por nós, em nós.

Sinto-lhes informar, amores vão e vem, mas nunca são esquecidos.
Amores amigos, amores amados, como for. Amor em todos os sentidos ainda representa eternidade, ainda que não eterno. Digamos que por mais dificil que pareça esquecer alguém, pode ser saudável e até divertido. Conhecer a si mesmo e dedicar mais tempo a si é uma luta, mas a vitória é fantástica, com direito a troféu e champagne no lugar mais alto do pódium e muitos aplausos internos e externos. É visível a diferença, o sorriso e olhar que brilham por amor, mas um amor diferente, amor próprio.
Amar a sí deveria ser frase de ordem, direito humano, lei sujeita a multa caso não cumprida, mas quem são os outros quando o que importa é que o passa entre nós, por nós e em nós?
Sinto-lhes informar, amores vão e vem, mas nunca são esquecidos.
Divirta-se, amando-se, amando-me.

ps: O seu sorriso continua lindo!