segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Desabafo x Confusão

Nossa, parece que em semana de provas tudo resolve vir à tona, aquelas coisinhas que mês passado eu disse que ia fazer e não fiz, o médico que eu esqueci de ir, a bicicleta que eu não consertei.. Ok, calma! Ainda não to acreditando que finalmente assinei minha carta de horror a biologia com uma nota bem baixa na prova, tudo bem, eu poderia ter assinado a carta de qualquer forma, mas a nota ajudou. Amanhã é história e pra quem quer Relações Internacionais, não gostar de história é quase um crime, na verdade, bem no fundo, eu sei que gosto, mas com essa matéria sou bem seletiva com os professores, e poucos foram realmente bons.

Precisei arranjar um tempinho pra vir aqui e expor muitas coisas, mas como sempre, não sei bem por onde começar. Eu tava lendo um livro, chamado A Cabana, o qual a personagem principal tem um encontro com Deus e em uma das conversas com Ele, os dois vão arrumar o jardim da cabana. Assim que homem vê o jardim, diz que ele é muito bonito, muitas cores e plantas e flores e tudo de mais colorido e bonito, mas uma enorme confusão, rosa com amarelo, vermelho com violeta e por aí vai.. Depois de recolher as plantas que estavam sem vida, Deus abre o jogo ao homem e diz que aquele jardim é a consciência dele, a mistura de cores e plantas significa a confusão que está lá dentro e as plantas sem vida significavam que ele estava se livrando de uma dor que morava com ele há tres anos (se bem me lembro).

É lindo o livro e vale muito a pena ser lido e relido muitas vezes.. O tempo passa e eu ainda não consegui me concentrar pra estudar, vim tirar umas dúvidas na internet e acabei cedendo à sedução do blog, mas não posso permanecer muito tempo. Ah, só pra constar, me sinto igual ao homem do livro, uma verdadeira confusão e com as plantas sem vida sendo recolhidas a cada dia. Não sei o porque, mas acho que depois de sexta, entrei numa nova fase. A fase do desapego. Desapego sem endereço certo, e em relação à tudo! To conseguindo me sentir tão bem, mais focada, mais leve, mais livre.. E como dizia Cazuza, "(...) Mas ainda tenho muitos medos, medo voar, de amar, de ser feliz, medo de fazer análise e perder a inspiração (...)"


Acho que hoje deu pra demonstrar bem a minha confusão, mas tudo bem se ninguém entender, as vezes nem eu entendo..

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Legalize já!

Calma! Não vim falar sobre drogas (se bem que sempre dá um bom texto), vim falar de algo que me assustou não faz nem cinco minutos..
Vivo me surpreendendo com o decorrer dos dias, as vezes encontro cartas antigas, coisas que eu escrevia, músicas, declarações, mas hoje, achei algo que me deixou um pouco triste. Vira e mexe, acho algumas comunidades no meu orkut que eu não lembrava de ter entrado, eis que hoje, acho uma comunidade com o seguinte nome Aborto, legalize já!

Fiquei me perguntando o que me teria feito a concordar com um absurdo desses e não cheguei a nenhuma conclusão, pelo simples fato de saber que tirar a vida de alguém que mal começou a viver é um crime e tanto! Não me dando por satisfeita, entrei e me deparei com um número enorme de pessoas que apoiam tal loucura.
Há tantos modos de prevenir não só a gravidez, como as doenças sexualmente transmissíveis, e as pessoas apelam logo pro lado mais bruto do assunto... É incrível, Deus foi um cara muito sábio, soube descrever cada pessoa milímetro por milímetro, uma diferente da outra em um mundo tão pequeno e tão igual. Tantas opiniões e idéias opostas que se chocam, tanta indignação e ficamos aqui de mãos atadas sem saber o que fazer.

Sempre fui assim, sempre acreditei que só devemos adquirir o peso da responsabilidade que aguentamos carregar, e suportar as consequências das mesmas, até questionando um pouco, mas sabendo que, de fato, é consequencia de uma escolha, e não uma escolha qualquer, a própria escolha. Escolhas são difíceis e por isso são escolhas, o uso da camisinha, por exemplo, é uma escolha, mas não tão difícil não é? Os remédios, também são escolhas..
Há tantos caminhos a serem seguidos, porque sempre temos que nos deparar com os piores de vez enquando? Ah, porque senão, não teria graça viver!

Eu fiz a minha, resolvi escolher por dizer um não bem grande ao aborto, mas e você?

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Ai! Meu queixo!

Há poucos dias eu resolvi voltar a tomar gosto pelas coisas as quais eu o tinha perdido, decidi então que acordar cedo e arranjar uma prancha de surf pra passar o tempo seria uma boa opção, mas enquanto não arranjo, optei por umas simples andadas de skate e, não menos importante, de bike. Pra começar aqueles skates pequenos mesmo, de manobras que a gente tem quando criança, e não satisfeita por simplesmente ter esquecido como se anda em um, achei que já era hora de aprender a andar em um long. Talves até seja a hora, mas se alguma coisa tinha que dar errado, deu.

Resultou em quatro pontos no queixo, muitos arranhados e muitos roxos seguidos de uma inflamação na mandíbula (leia-se, dieta de líquido durante duas semanas).
Como se não bastasse, ainda tive que tomar a tal da anti tetânica.. E até parece que uma ida ao posto de saúde, é só uma ida ao posto de saúde. Chegando lá, uma surpresa! Mais uma injeção, hepatite.

Parabéns, agora além de estar semi-quebrada, tenho dois braços mega doloridos. E me pergunta se a vontade de aprender a andar de long diminuiu? Pelomenos deveria né, mas não. A sensação simplesmente foi maravilhosa, e eu digo e repito: não me arrependo, mesmo!


PS: fiz a mudança no blog há alguns dias e ai, aprovada?

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Diário?

Tudo bem, a minha intenção não era fazer do blog um diário, mas um espaço em que eu pudesse expressar, falar e gritar, tudo ao mesmo tempo sem vergonha, mas, nem sempre dá pra respeitar nossas vontades e cada vez mais eu acho que faço daqui meu diário. Confesso que esse negócio de papel e caneta não é muito comigo não, embora precise voltar aos cadernos de caligrafia, graças ao um mes e meio de férias, mas enfim, não foi sobre isso que eu vim falar.

Na verdade, pensei em escrever alguma coisa que tocasse o coração bem lá no fundo, ouvi músicas, li textos, li livros, pensei nos dias que seguem, enfim, tentei de todas as formas achar algum pretesto pra arrancar um sorrisinho de satisfação do rosto de alguém, mas no entanto, não estou sendo capaz disso no momento. O problema é que ainda muitas dúvidas passam pela minha cabeça. O meu profile no orkut já diz que eu não preciso provar nada a ninguém e parece que não é assim que as coisas seguem. Quanto mais vivemos, mais parece que precisamos dar provas de amor, carinho, amizade.. E não só isso, provas de uma boa reputação são muito bem vindas também. O segundo problema, é que eu, sinceramente, não faço a mínima questão de parecer algo que não me pertence, de me enganar a ponto de me fazer acreditar que sou aquilo que os outros querem que eu seja, e não o que eu realmente quero. É mais ou menos aquele esteriótipo que eu falei no texto passado, as pessoas querem porque querem fazer dos outros seu próprio espelho a ser seguido e assim, somos julgados (e condenados). O terceiro problema.. bom, o terceiro não é bem um problema, quer dizer, ao meu ver, é uma qualidade. Eu não sei mentir! Não sei fingir, sou péssima pra isso e as pessoas reparam logo quando eu tento fingir um sentimento ou alguma palavra. Quando eu to apaixonada, os olhinhos começam a brilhar e nervosismo aparece só de ouvir o nome dele, quando eu to com raiva eu fecho a cara e faço uma cara de nojo, quando to feliz abro um sorrisão e não preciso falar nada.
Visibilidade, transparência. Parece que isso falta nas pessoas hoje em dia. Falta um pouco de verdade.
Percebeu? A todo o momento devemos dar provas, provar que somos reais, somos transparentes, verdadeiros.. É daí que nasce a confiança? É daí que nascem os verdadeiros laços de amizade, de amor? Mas o que é verdade partindo do ponto que o real talves seja o imaginário?
Acho que eu to começando a misturar os assuntos e as dúvidas e to ficando mais confusa do que antes. Eu só queria que as coisas fossem mais simples, mais fácieis, que a gente pudesse superar tudo com um pouco mais de tranquilidade sem medo e com muita adrenalina.
Enfim, acho que eu queria o que todos queremos, um mundo perfeito, ou melhor, o MEU mundo perfeito.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Natural

Um bom filho a casa torna. Sim, volta às aulas nem sempre é tão emocionante quando se espera e muito menos tão chato como se imagina. Os comentários nos corredores, os professores já de cabelo em pé e tudo o que me perguntam é: "Podia ter entrado alguém bonitinho né?" é, até podia ..
É fofoca pra tudo quanto é lado, metade engordou, a outra metade emagreceu, uns continuam a mesma coisa.. E assim, mais uma vez criamos nosso esteriótipo de beleza. Tá certo, vamos combinar que um moreno com um par de olhos verdes não é nada mal, mas o que realmente importa é a essencia. Aliás, essencia tem sido a palavra do momento, bonita não? E é ela que sempre conquista na conversa com um pouco de ajuda da criatividade e do tempo. Que fique claro que sou uma admiradora de primeira de belezas, mas ainda prefiro as naturais. Mesmo muitas vezes entrando em contradição, acordar com o cabelo todo bagunçado é um charme, pode admitir. Que o loiro seja loiro e o gordinho bem gordinho, se um dia te perguntarem o porque você é assim e anda perto de muitos sarados de academia, lembre-se de não dever nada a ninguém, e com certeza alguém ali do outro lado, concorda que a beleza natural é fundamental.

Viva às loiras, ruivas, morenas, gordinhas, magrinhas.. Viva à beleza natural, ao cabelo secado ao vento, ao queimadinho de praia, as gordurinhas localizadas. Viva à você e por você!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Isolado para lembrar

Eu mesmo. Filho da natureza sendo criado por ela, em algum lugar aonde o único diálogo permitido seria das ondas com as areias e do vento com as árvores. Onde o Sol nasce e se põe todos os dias rotineiramente nos mesmo lugares como um lindo espetáculo de beleza, de beleza da natureza. Ouvir todos os dias pela manhã os pássaros a cantar, me alimentar do que desse, como desse.. Sentir os grãos finos de areia batendo em meu corpo, e se um dia a tempestade vier a cair, que venha! Mas que venha doce e serena e saiba aproveitar cada grãozinho seco, cada flor não molhada e as faça crescer. Ao amanhecer, trarei as de volta, uma lembrança desse belo lugar, onde as rosas nascem e morrem junto ao Sol. E voltarei, desiludido cada vez mais. Eu mesmo. Filho da natureza fui criado por ela, junto a ela, e posso dizer:
- Vi todos os espetáculos mais belos da nossa existência, apreciei cada espaço de tempo, cada gota de chuva, cada mergulho no mar. Vi flores a crescer e a morrer, vi Sol e Lua, vi vento e tempestade. E agora? E agora ficam apenas nas lembranças, e sim, lembranças, são apenas lembranças.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

E o amor?

Há dias eu venho tentando mudar o foco dos textos, mas parece que minhas mãos não deixam. Eu acabo de escrever alguma coisa e cinco minutos depois quero escrever mais e mais e mais, sobre o mesmo e velho assunto, o amor.
Não que ele seja cem por centro prioridade na minha vida, claro que é uma das, mas ainda existem coisas mais importantes a serem pensadas e analisadas, mas ele insiste em ser uma constante nos meus pensamentos. Ainda que eu não saiba o verdadeiro motivo de tanta insistencia me sinto livre pra poder falar o quanto eu quiser sobre tal assunto.

Estive pensando hoje, o amor é sempre uma icognita e é sempre a mais difícil de achar o valor. De vez enquando andando pelos blogs, eu acho textos que no final sempre teem a mesma pergunta: o que é o amor? ou algo semelhante. Acho que é um dos únicos sentimentos que não podem e não devem ser explicados, já que o amor pode ser visto de várias formas, depende de quem sente, por quem ou pelo o que sente.

Djavan prefere defini-lo assim,

"Por ser exato o amor não cabe em si,
Por ser encantado o amor revela-se,
Por ser amor, invade e fim."


E é assim, tão exato, tão revelador e encantador que chega e não te dá nem o direito de perguntar o que fazes aqui. Instala-se em você e boa sorte, cuide dele. Mas é pra cuidar, sabe aquela história de tudo que vem fácil vai fácil? Pois é, com esse nosso companheiro não é assim não, ele chega de mansinho, quando você menos espera toma conta de tudo e aí pra ir embora, só o tempo.
Tempo.
Tempo.
Tempo.
Tempo.
Tempo.
Como demora pra ir embora!
Tempo.
Tempo.
Tempo.
Tempo.
Tempo.
E quando vai embora, sentimos uma tremenda falta!!!!
Tempo.
Tempo.
Tempo.
Tempo.
Tempo.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

No fundo, é segredo

Ele dizia que tinha uma vontande louca de fugir disso tudo, ela gosta daqui e não quer ir embora.
Ele quer conhecer novas praias, novas cachoeiras e esquecer que existem compromissos. Ela quer continuar na mesma praia, com os mesmos amigos. Enquanto ele quer conhecer novas pessoas, para ela, basta que ele esteja aqui para se sentir completa. Ela gosta de MPB e ele de Groundation. Ela diz que ele tem medo, mas ele diz que quem tem medo é ela. Ele diz que a ama, ela diz que é mentira, ele pede desculpas e ela aceita. Ela tem paciência e ele é apressado. Ele quer conhecer o exterior primeiro e ela o Brasil. Ele quer conhecer os safaris da África e ela, quer diminuir a fome no mundo. Ele quer passar domingo assistindo futebol e ela quer se aventurar em uma trilha diferente. Ele diz que não aguenta mais ela e ela diz que é apaixonada por ele.
Quantas diferenças, e só de pensar que ela não liga pra nenhuma .. E ele, no fundo, também não.
Enquanto ela quer conquistar o mundo, ele quer conquistar, ela!

domingo, 9 de agosto de 2009

Hero


A vida é tão curta e tão imprevisivel que nos obriga a diariamente enfrentar um medo diferente. Seja da dor, das pessoas, do tempo. Ela sempre nos trás surpresas e sempre nos desafia a algo novo.
E no dia dos Pais, pra mim não é diferente, exceto pelo fato de ter que enfrentar um medo que me persegue há um ano: saudade. Por mais que me doa, confesso que acredito sempre no melhor. Sendo assim, apenas lhe desejo um ótimo dia dos Pais da onde estiver e que consiga sempre cresce e aprender com muita luz e muita paz!
Se algum dia, descobrirem um sentimento maior do que o amor, pode apostar que é isso que eu sinto por você, mas por enquanto, ficaremos com o eu te amo.
Feliz dia dos Pais, e obrigada pela presença na minha vida, mesmo distante!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

À Procura

Nunca consegui entender muito bem o porque dessa busca eterna pela felicidade. Queremos porque queremos ser felizes. Mas não simplesmente ser feliz. Felicidade virou sinonimo de ter alguém. Confesso que ter alguém pra fazer um cafuné de vez enquando e assistir um filme numa tarde qualquer é maravilhoso, mas acreditar que a responsabilidade pela nossa felicidade não é nossa, é fantasia.

Sinta-se completamente responsável por sua própria felicidade e faça bom uso dela. Use-a como se nunca tivesse sido feliz, como se não conhecesse o que existe dentro de você. Dividi-la é muito bom, sem pedir nada em troca é melhor ainda. Assim conseguimos conquistar realmente nossos objetivos. Dar sem esperar receber. E quando menos esperamos, recebemos, de outra forma bem mais agradável e sincera.

Somos assim, gostamos de surpreender mas queremos ser surpreendidos também, e essa espera nos faz cansar, desistir e buscar novas fontes de felicidade, que nem sempre são fontes boas. E o problema se encontra exatamente nesse cansaço que parece não ter hora pra acabar. Pela minha teoria, deveríamos sim ser felizes e dividir essa felicidade. Mas que ela cresça primeiro em nós e por nós. Depois o que vier é lucro.

Sendo assim, obrigo-os a todos os dias procurar um pouquinho de felicidade dentro de si, mesmo que demore horas! Procure mesmo, vá lá fundo, resgate lembranças,ouça aquela música que te inspira e sinta-se feliz, muito feliz. Não se esqueça, passe adiante!


* Não é tão complicado assim ser feliz né? Com o tempo vamos conquistando coisas que passamos anos procurando, com o tempo vamos conquistando a nós mesmos, vamos nos conhecendo melhor e sabendo nossos limites. Dizem por aí que uma das coisas mais dificies é conhecer a nós mesmos. Será?

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Nós

Eu queria que o tempo parasse naquela hora, e que eu pudesse voltar várias e várias vezes pra ouvir sua voz de novo. Como sempre você dizia que tudo ia dar certo e que íamos ficar bem, mas mal sabia que essas palavras arrancavam uma dor imensa do meu coração. Eu tive a certeza, era o fim. De certo modo meu olhar ainda ficava perdido em meio a tanta turbulência e nada parecia fazer sentido. Aprendi a viver com a sua ausência, e hoje são apenas lembranças.

Já não vejo mais o mesmo sorriso em seu rosto, o mesmo brilho em seu olhar. Não sinto mais frio a barriga ao te ver e nem arrepios quando chega perto. E tudo ficou assim, congelado. É como se tivesse sido um personagem em um filme, que quando acaba, as pessoas esquecem e seguem suas vidas normais.

Atire a primeira pedra quem nunca fez uma loucura por amor! E quem nunca amou, sinta-se a vontade para quebrar tudo! Ainda que tenha virado o personagem de um filme, a vida não é um filme e nem sempre o final é feliz. Ainda tenho muito o que aprender, mas se algum dia eu chorei, é porque tenho uma história linda pra contar, mesmo que não tenha um final feliz ainda que sejamos os protagonistas.

Agora vivo fazendo parte da insegurança. Mas quer saber? Você sempre esteve certo, tudo deu certo e ficamos bem.


*O pôr do sol no Arpoador é sempre inspirador!